Quem nunca tomou uma decisão no calor do momento sem ponderar as repercussões? Quem nunca disse algo quando estava mais irritado, sem pensar nas consequências ou na melhor forma de se expressar? A isto chamamos impulsividade, a tendência que nos faz agir sem pensar nas consequências. A impulsividade é bastante complexa e pode ter um papel bastante significativo na tomada de decisões diárias.

Existem, dois tipos de impulsividade que moldam as nossas ações. A funcional, que pode ser uma aliada nas decisões rápidas e eficientes e a disfuncional que conduz a escolhas precipitas, sem que exista uma reflexão profunda. No final das contas, os comportamentos impulsivos podem manifestar-se de várias formas e feitios e precisamos de estar atentos a eles e perceber quando e porque é que ocorrem.

A impulsividade

Normalmente quando tomamos decisões ou ações ponderadas passamos por várias fases: a fase de intenção, de deliberação, decisão e execução. Nas ações impulsivas, existe uma das fases que tende a ser ultrapassada ou ocorre de uma forma muito superficial, a fase da deliberação. Surge inicialmente um impulso inicial alimentado por emoções intensas ou estímulos externos que nos fazem agir e a tomar decisões de forma quase automática. A decisão, neste caso, é então tomada frequentemente sob influência de fatores emocionais e pressões do momento. A execução, última fase deste ciclo, concretiza a ação impulsiva, manifestando habitualmente consequências imprevistas.

Como pode trabalhar a impulsividade? É crucial o autoconhecimento, analisar e reconhecer padrões e gatilhos emocionais. Para isto, a procura de suporte clínico especializado é essencial, ajudando a entender estes padrões e a desenvolver estratégias de controlo emocional e de impulsos. É o começo para fomentar mudanças positivas e duradouras.

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