A relevância do investimento na saúde emocional ao longo do trajeto de vida e nos vários domínios de ação (laboral e sociofamiliar).

A relevância no investimento contínuo e sustentado na saúde psicológica e emocional ao longo do trajeto de vida – seja em pequenas ações diárias ou em práticas mais reflexivas e/ou aprofundadas – parece ser um dado adquirido, mas nem sempre é devidamente compreendido, valorizado e aplicado, à medida que há um envolvimento (ou até mesmo um consumir) com os afazeres do dia a dia.


Atendendo ao espetro de oportunidades e constrangimentos a que se está quotidianamente exposto nos diferentes domínios de ação – família, trabalho, sociabilidades de vizinhança e de amizade, etc. –, é de considerar que os processos de acumulação (ativa e passiva) das experiências nos diferentes campos (familiar, económico, escolar, cultural e simbólico-ideológico) acarretam repercussões emocionais sobre as quais se pode – e deve – exercer uma vigilância e uma consciência diligentes, sob pena de ver “cair por terra” alguns dos eixos identitários mais centrais.

Emoções mal geridas podem desencadear situações que impactam na capacidade de pensar e de decidir. Daí ser fundamental quebrar alguma resistência (social e culturalmente transmitida e incrustada) em procurar apoio especializado aquando do confronto com algum tipo de dor ou problema emocional, conflitos e tensões psicológicas.
Só assim se pode melhor responder às adversidades quotidianas e construir relações mais saudáveis nos contextos sociofamiliar, escolar, vicinal e no ambiente de trabalho.

Ainda que o caminho de autoconhecimento e de desenvolvimento pessoal, a que estão arrolados grande parte das “fachadas” e/ou “papéis” identitários que se desempenha quotidianamente, constitua um construto passível de ser (re)adaptado, maleável e alargado, sempre em prol da coerência e estabilidade emocionais, reconhece-se que, a meio do processo, persistam certos obstáculos à reflexão e à ação. Fala-se, neste caso, citando alguns exemplos, da procrastinação, do descuido, da inércia, do medo, da negação, dos automatismos, etc.

No entanto, não se julgue que estes processos são lineares ou que não são atravessados por oposições múltiplas. Pelo contrário, são exigentes e requerem uma atenção redobrada às várias estratégias de relutância, de inação e de sabotagem que se vai empreendendo. Nesse sentido, dedicar tempo a compreender e expressar as emoções, a aprender a nomeá-las e a relacionar-se com os próprios sentimentos e os dos outros e, ao mesmo tempo, trabalhar o equilíbrio emocional e o apoio nas tomadas de decisão pode ser determinante no caminho para um maior bem-estar nos diferentes domínios da vida de pertença (individual e grupal).

A Psicologia e a Psiquiatria são uma importante resposta às questões elaboradas anteriormente, mas importa frisar que não são apenas um recurso de última instância. As áreas da Saúde Mental – ao contrário do que circula erradamente na opinião pública – são também cruciais para o desenvolvimento de competências (soft skills), otimização de recursos pessoais e humanos, exploração do “eu” pessoal e profissional e procura de um maior bem-estar nos diferentes contextos.
O Gabinete Psicologia Aliados conta com uma equipa preparada para dar resposta, seja em contexto clínico individual, seja através de intervenções corporativas, às questões acima explanadas.

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