Todos os anos morrem 800 mil pessoas de suicídio, sendo a segunda principal causa de morte entre os jovens. Não se pode nem deve valorizar o suicídio apenas quando pessoas “famosas” aparecem nas notícias. Talvez hoje seja difícil acreditar que as coisas podem melhorar mas amanhã é uma nova oportunidade.
Se desconfia que alguém está em risco a precisar de ajuda, estas são algumas coisas que pode fazer:
- Convide a pessoa para estar consigo e conversar (certifique-se de que tem tempo para estar com esta pessoa. Interromper uma conversa pode transmitir a ideia errada de que ela não tem valor).
- Ouça-a atentamente e tente ser compreensivo (não faça julgamentos, nem tente dar a sua opinião sobre o que sente esta pessoa. Somos únicos e só ela sabe o quão profunda é a sua dor).
- Aborde o tema do suicídio (verifique se ela já pensou ou pensa em suicídio. Não desvalorize frases como “só me apetece desaparecer”, “não faço falta a ninguém”, etc).
- Elimine todos os elementos de risco disponíveis (se identifica sinais de risco, acompanhe a pessoa a casa, e juntos retirem todas as facas, gillettes, cordas, medicamentos e/ou armas de fogo da habitação. Se não o conseguir fazer informe alguém próximo para que o faça).
- Incentive a procura de ajuda especializada (se for preciso disponibilize-se para a acompanhar ao psiquiatra, psicólogo, serviço de urgência ou centro de saúde. O seu apoio nesta fase é fundamental).
- Mantenha contacto com frequência (mesmo que esta pessoa inicie acompanhamento mantenha-se próximo. Mostre-lhe que pode contar consigo, para chorar, desabafar, sair…).
Todas as vidas importam. Trabalhar a prevenção é o melhor caminho.