O papel da liderança empática na transformação (organizativa e motivacional) dos contextos de trabalho.

Num cenário de profundas e aceleradas transformações a que o mercado de trabalho tem estado sujeito nas últimas décadas, a gestão de pessoas e a implementação de culturas de trabalho cada vez mais profissionalizadas têm-se confrontado recentemente com novos desafios, em especial no que toca à saúde mental – temática de crescente interesse e sensibilização na opinião pública.

Nesse sentido, e reconhecido o peso que o quadro de relações estabelecidas no local de trabalho detém na aferição dos níveis de satisfação laboral e de segurança psicológica, em geral, valerá a pena olhar mais especificamente para o papel decisivo que as lideranças poderão assumir ao introduzirem novas linhas de atuação nos modelos organizacionais mais alinhadas com a garantia do bem-estar geral (físico e psicológico) dos seus colaboradores.

O desenvolvimento de uma liderança empática – isto é, mais atenta e próxima do quotidiano de trabalho – pode ser visto como um importante ativo na transformação dos contextos laborais com consequências, de um lado, na melhoria do clima organizacional e no fortalecimento da cultura de trabalho e, do outro, no aumento da motivação e satisfação dos colaboradores e na redução de eventuais transtornos psicológicos.

Este perfil de liderança vê-se, na realidade, articulado com o acréscimo da responsabilidade de implementar um modelo de gestão de pessoas mais humanizada e com o desenvolvimento mais apurado de certas competências/diretrizes tendo por referência três pilares de relação. São eles:

  • o entendimento cognitivo (capacidade de análise e de objetividade das situações do dia a dia);
  • a compreensão emocional (aptidão de leitura das emoções do outro);
  • e a conexão motivacional (junção das duas competências anteriores em prol da maior confiança/motivação coletivas).

Tomando em linha de conta estes pilares, reconhece-se que este tipo de liderança trará enormes benefícios a todos os envolvidos e, enquanto ativo de transformação organizacional, tornar-se-á progressivamente mais sensível a outros fatores:

  1. às oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento com outros profissionais, seguindo-se mais uma lógica de cooperação e não tanto de autoridade;
  2. à leitura afinada dos sentimentos de relação e de pertença dos trabalhadores ao trabalho, extraindo-se o máximo potencial de cada um e fomentando interações de compromisso e entusiasmo diárias;
  3. às circunstâncias de maior ou menor abertura ao diálogo, exercendo-se uma escuta ativa e uma comunicação bilateral, especialmente em situações de maior conflito e/ou risco;

Pelo que se percebe, começar a induzir, nos patamares superiores das estruturas organizativas das empresas, novas culturas profissionais torna-se algo premente e atingir uma efetiva renovação das dinâmicas funcionais de trabalho passa por cada vez mais apostar na sua capacitação – seja através da psicoterapia ou da sensibilização de líderes, gestores e recursos humanos para um trato mais humano, no contexto laboral.

O Gabinete Psicologia Aliados Corporate disponibiliza, a este propósito, um serviço customizado para delinear ações de diagnóstico às organizações, assim como para planear e implementar uma panóplia de iniciativas que respondam às necessidades encontradas. Sempre em conjunto com a empresa e a pensar na melhoria do bem-estar dos colaboradores, da sua motivação, comprometimento e produtividade.

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