Quem cala, o corpo não consente

Sabia que muitas vezes o seu corpo fala por si? Em função do seu estado emocional e da forma como lida com esse mesmo estado, o seu corpo poderá expressar-se através de sintomatologia física. Quem nunca teve dores de estômago e/ou intestinais quando antecipa algo importante e stressante na sua vida? Este é um exemplo clássico de como a ansiedade tem efeito direto no bem-estar físico. Mas… E quando temos dores intestinais, palpitações, dores de cabeça e/ou musculares e não temos nenhuma causa aparente que possa sustentar estes sintomas? Nestes momentos é quando a angústia e sofrimento face ao desconhecido e ao incontrolável começam a ganhar maior dimensão e impacto no seu dia-a-dia e funcionalidade.

“Quem cala, o corpo não consente” e claramente, o corpo de muitos clientes não tem consentido: o corpo fala-nos de formas muito estranhas e barulhentas, muitas vezes porque não se sente ouvido e cuidado. Pense nas crianças: quando querem de facto muito alguma coisa, são capazes de fazer a MAIOR birra do mundo ao ponto dos adultos só quererem mesmo dar aquilo que a criança quer, evitando mais situações constrangedoras. O corpo tem um comportamento semelhante: faz-se ouvir!
Conheça os tipos de “birra” que o seu corpo poderá fazer, tendo em conta que são recorrentes e que houve despiste médico prévio: fragilidade imunológica, enxaquecas, enjoos, taquicardias, desconforto muscular específico ou geral, dificuldades em dormir, alergias alimentares, problemas gástricos (azias, cólicas, etc.).

Está na hora de ouvir o seu corpo, de cuidar dele e de si?
A Psicologia pode ajudá-lo nesta tradução da linguagem corporal para a verbal, percebendo aquilo que o poderá estar a destabilizar: ansiedade, um trauma passado, medo da mudança, dificuldade em admitir e/ou reconhecer emoções, raiva, baixa autoestima, falta de assertividade, entre outros.

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