“De uma forma muito real, temos duas mentes, uma que pensa e outra que sente”, Daniel Goleman.
Goleman na sua obra Emotional Intelligence (1995) advoga que em contexto profissional a Inteligência Emocional é 2x mais importante do que o conhecimento técnico e o QI.
Mas afinal o que são as emoções e para que servem?
As emoções são um sistema de reações inatas e automáticas que são despoletadas pela mente, mas acontecem no corpo. Já os sentimentos são a experiência mental daquilo que se está a passar no corpo (Damásio, 1999). As emoções têm impacto na nossa capacidade de tomada de decisão, na atenção e memória, na criatividade, na relação com os outros e claro na saúde física e mental.
O que é a inteligência emocional?
É a capacidade de mobilizar e regular as próprias emoções e as dos outros, bem como utilizar as emoções para guiar o pensamento e a ação. A inteligência emocional engloba 4 pilares: autoconsciência (reconhecer e entender as nossas próprias emoções), empatia (reconhecer e entender as emoções dos outros), autorregulação (gerir de forma eficaz as nossas próprias emoções) e sociabilidade (aplicar a nossa compreensão emocional ao lidar com os outros).
O que ganho em desenvolver a minha inteligência emocional?
Pessoas com maior capacidade de compreender as suas próprias emoções estão mais aptas a tomar melhores decisões. De igual modo, pessoas mais empáticas tendem a estabelecer relações interpessoais mais satisfatórias e quando existe maior regulação emocional tendemos a experimentar menos conflitos interpessoais.
O que posso fazer para desenvolver a minha inteligência emocional?
– Encontrar uma atividade que facilite a conexão consigo próprio (p.e. meditação);
– Realizar um processo de Psicoterapia para desenvolvimento pessoal;
– Identificar pontos fortes e a melhorar, definindo um plano de ação para essa melhoria;
– Pedir feedback nas relações pessoais e profissionais;
– Consultar vídeos/podcasts que promovam o conhecimento sobre esta competência.
